Final mundial do maior torneio de golfe de empresas realiza-se pela primeira vez em Portugal
A Câmara Municipal de Cascais, pelo seu presidente e vice-presidente, respectivamente Carlos Carreiras e Miguel Luz, apresentou ontem à comunicação social os grandes eventos culturais, desportivos e de conferências para 2015. No que ao golfe diz respeito, a grande aposta foi para a Final Mundial do World Corporate Golf Challenge (WCGC). Vai desenrolar-se pela primeira vez em Portugal de 30 de Junho a 5 de Julho no campo de Oitavos Dunes, na Quinta da Marinha.
“Temos estado muito arredados do golfe – e este é o primeiro ano em que voltamos a ele”, disse Miguel Luz ao GolfTattoo. “O sector corporate interessa-nos muito, porque atrai investimento para Portugal, são empresários, quadros superiores que vêm a Cascais”, acrescentou o vice-presidente da autarquia, que se encarregou da apresentação geral feita num brunch na Pousada de Cascais, na Fortaleza da Cidadela
Perspectiva da sala na Pousada de Cascais onde decorreu apresentação / © FILIPE GUERRA
José Guerra, proprietário desde 2007 e chairman a nível mundial do WCGC, e o representante da prova para Portugal, Manuel Di Pietro, estiveram presentes na cerimónia durante a qual foram desvendados 22 eventos que representam um investimento de 6 milhões de euros por parte da câmara, verba essa que resulta das receitas de jogo do Turismo de Portugal. O retorno directo do investimento é estimado em 100 milhões de euros.
“No processo de negociação para as finais mundiais, falamos em paralelo ou de forma transversal, à vez, com quatro ou cinco países candidatos”, começa por explicar José Guerra. “Juntamente com o Manuel Di Pietro, nosso partner aqui em Portugal, fizemos uma apresentação ao Turismo de Portugal e à câmara de Cascais, que gostaram e entenderam a importância do evento a nível mundial.”
Segundo o chairman do WCGC, existem hoje perto de 50 licenças assinadas para a organização do torneio em outros tantos países, mas na Final Mundial estarão cerca de 40 empresas de dois jogadores, as vencedoras de cada etapa nacional. “Houve várias licenças que assinámos há poucos meses e que nem sequer têm tempo de implementar os torneios nas suas regiões”, sublinha José Guerra.
Dados apresentados pela autarquia revelam que Cascais tem tido mais de um 1,1 milhão de dormidas anuais, correspondendo a um retorno directo de 100 milhões de euros e retorno indirecto de 300 milhões.Carlos Carreiras sublinhou o “esforço maior” feito pela câmara nos eventos desportivos e culturais, uma vez que as receitas do jogo transferidas para o município diminuíram de cerca de €20 milhões por ano para os já mencionados €6 milhões.
O presidente da Câmara de Cascais responde a perguntas dos jornalistas / © FILIPE GUERRA