Portugal deu boa réplica mas perde 5-7 no cômputo das 12 partidas realizadas
Espanha manteve hoje a posse do troféu no Match Ibérico de Pitch & Putt, derrotando Portugal por 7-5, no cômputo das 12 partidas realizadas este fim-de-semana na Quinta do Fojo, em Vila Nova de Gaia, e no Citygolf, Porto.
Depois de ter terminado os seis encontros de pares de sábado (3 em fourball, 3 em foursomes), na Quinta do Fojo, a comandar com um ponto de vantagem (3,5-2,5), o sexteto português perdeu este domingo por 1,5-4,5 nos seis singles realizados no Citygolf.
Ficou assim adiada a terceira vitória de Portugal, vencedor em 2014 e 2016. Espanha vencera a edição anterior, em 2017, em Madrid, por 9-3.
A selecção portuguesa com João Filipe Monteiro, João Maria Pontes, Arnaldo Paredes, Hugo Espírito Santo, Luís Azenha Bonito e Rui Maia
“Virámos quase todos em vantagem para a segunda metade da volta, mas fomo-nos abaixo nos segundos nove buracos”, explicou Arnaldo Paredes, vice-capitão e jogador, sobre a sessão de singles. “Foi o stress competitivo. Por causa do nervosismo, do querer ganhar, os erros acumularam-se e as coisas acabaram por não nos correr de feição.”
Os únicos que não perderam nas partidas de singulares foram o internacional português João Maria Pontes e o campeão nacional da especialidade Luís Azenha Bonito. O primeiro bateu Juan Soler por 2/1 no último jogo do dia, o segundo empatou com José Angel Perez no quarto jogo.
Nos outros encontros, Rui Maia perdeu para Jesus Casajus por 4/2, João Monteiro para Raul Toca, por 7/6, Arnaldo Paredes para Tomy Artigas por 3/2 e Hugo Espírito Santo para Jaime Herrera também por 3/2.
“Correu bem no primeiro dia, no segundo, infelizmente, não conseguimos segurar a vantagem que tínhamos” afirmou o capitão português, António Vasconcelos. “Bastava-nos ganhar três jogos – e ganhámos só um. Os espanhóis são muito fortes e, como é logico, em Espanha o pitch & putt está muito desenvolvido, enquanto em Portugal estamos numa fase de reorganização.”
Arnaldo Paredes concorda: “Acabou por vencer quem tem mais experiência de jogo – os espanhóis são jogadores de outra ordem, assim como nós também contávamos, neste particular, com o João Maria Pontes. Mas correu bem, o espírito de camaradagem mantém-se e é sempre uma festa quando nos reunimos – costumamos dizer que no pitch & putt somos todos uma família.”