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Os nossos amadores no Portugal Masters
06/10/2015 18:22 RODRIGO CORDOEIRO
Vítor Lopes e Tomás Silva durante o último Campeonato Nacional Absoluto / © FILIPE GUERRA

Tomás Silva vai jogar pelo segundo ano seguido, para Vítor Lopes será uma estreia

Tomás Silva, do Clube de Golfe do Estoril, e Vítor Lopes, do Clube de Golfe de Vilamoura, foram os jogadores amadores escolhidos pela Federação Portuguesa de Golfe para jogar o Portugal Masters da próxima semana, no Oceânico Victoria Golf Course em Vilamoura. O primeiro é o bicampeão nacional absoluto e n.º 2 no Ranking Nacional BPI 2015, o segundo é o vice-campeão nacional e n.º 1 no Ranking Nacional BPI. 

Para Tomás Silva, esta vai ser a segunda vez que participa no maior torneio do golfe português. Em 2014, numa edição reduzida para duas voltas devido à chuva, terminou no sexteto dos 101.ºs classificados, com voltas de 72-72, para um total agregado de +2. E se então teve como caddie António Sobrinho, 11 vezes campeão nacional de profissionais, desta vez terá no saco o seu pai, José Silva. 

“Encaro [a presença no Portugal Masters] como um prémio pela segunda metade de temporada que fiz”, diz Tomás. “Joguei este último fim-de-semana no Oceânico Victoria com o Vítor Lopes e deu para ter uma noção do que vamos ter pela frente. Ao contrário do ano passado, os roughs este ano estão bem altos, o que vai exigir shots ao green precisos. No capitulo do tee shot (mais precisamente o driver) penso que não há muito a melhorar, tem sido um ponto forte ao longo da época e por isso vou continuar a dedicar o mesmo tempo. Mas nos restantes capítulos vou intensificar um pouco porque tenho alguns shots ao green de ferros compridos e, claro, melhorar o jogo curto e putting, que tem melhorado bastante no último mês. Mas como tenho o strokesaver do ano passado consigo ir para o driving range imaginar os buracos e o tipo de shot que quero dar e executá-los. Quanto à parte física, tenho feito o meu treino habitual, não fazia sentido estar a mudar rotinas agora.” 

Quanto a Vítor Lopes, tem feito nos últimos tempos algumas mudanças no swing, no sentido de passar a sua pancada predominante de draw para fade, o que, diz, o irá favorecer no Portugal Masters. “No Victoria, não se pode falhar é no lado esquerdo”, justifica. “As mudanças que tenho feito com o meu treinador, o Joaquim Sequeira, ainda não estão consolidadas, mas espero que cheguem a tempo. A semana passada foi mais puxada, esta está a ser mais tranquila. Para já, estou a ganhar confiança, e notam-se melhorias. Agora vou também a começar a trabalhar com o David Moura [Treinador Nacional Adjunto], que vai fazer de meu caddie no torneio. Ele vai dar-me alguns exercícios para trabalhar e ajudar-me a elevar os índices de confiança, coisa em que ele é bom.” 

Além de Tomás Silva e Vítor Lopes, o 9.º Portugal Masters terá mais seis portugueses, todos profissionais: Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos, Filipe Lima, Tiago Cruz, João Carlota e Pedro Figueiredo. 

A melhor classificação de sempre de um jogador da casa foi o 16.º posto de Ricardo Santos em 2012.