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Par português foi 4.º no Mundial de Pitch & Putt
12/06/2017 10:56 HUGO RIBEIRO/FPG
Pelo quarto lugar os dois jogadores receberam voucher de €100 © D.R.

Hugo Espírito Santo e João Maria Pontes voltam a brilhar junto numa competição internacional

Os vice-campeões mundiais de P&P da IPPA (Associação Internacional de P&P) faziam parte do lote de favoritos desta primeira edição do novo torneio da FIPPA (Federação Internacional de Pitch Putt Association), realizado no percurso Tambre, na localidade de Sigueiro, muito perto de Santiago de Compostela, em Espanha, que pertence à Associação da Galiza, e não desiludiram.

Houve 54 pares oriundos da Catalunha, Galiza, Andorra, Irlanda, Holanda e Portugal e a vitória foi para os irlandeses Liam O’Donavan e Pacelli Darcy, com 239 pancadas, 31 abaixo do Par, com voltas de 44 em greensomes, 98 em Canada Cup (individual agregado stroke play), 47 em fourball e 50 em foursomes.

Apesar de a FIPPA reger-se por regras algo diferentes das da IPPA, que segue as normas do R&A e da EGA, e dos portugueses estarem mais habituados aos regulamentos da IPPA, João Maria Pontes e Hugo Espírito Santo só ficaram a 12 pancadas dos vencedores, com 251 (-19), após voltas de 49, 105, 47 e 50, com a primeira a jogar-se em greensomes, a segunda em Canada Cup (soma dos resultados em stroke play do dois elementos de cada par), a terceira em fourball e a quarta em foursomes, Repare-se como nas duas últimas jornadas os portugueses igualaram os campeões irlandeses.

Houve outra dupla portuguesa em prova, constituída por Cândido Coelho e Pedro Mendes, que terminou em 24.º (igual aos 22.º), com 272 (50+110+53+59), +2, um bom resultado, a meio da tabela, na sua estreia em competições internacionais.

Espírito Santos e Pontes ao lado do pódio, à esquerda

Hugo Espírito Santo, recente vice-campeão nacional de P&P, explicou ao Gabinete de Imprensa da FPG: “A nossa FPG pertence à IPPA, pelo que tivemos convites para jogar este campeonato através da AGNP (Associação de Golfe do Norte de Portugal), que custeou a estadia, alimentação e a inscrição, dado a FIPPA ser constituída por associações ou regiões.”

“As equipas da Irlanda são sempre as favoritas na FIPPA, pois têm uma técnica muito diferente do golfe normal, mas muito eficaz para o P&P. Nós, portugueses, eramos o elo mais fraco, mas fomos sempre recuperando posições do primeiro dia até ao último. Começámos em 7.º subimos para 5.º e terminámos em 4.º», concluiu Hugo Espírito Santo.

João Maria Pontes, por seu lado, saiu satisfeito mas considerou que a classificação poderia ainda ser melhor: “Jogámos bem mas caímos em alguns erros que impediram-nos de chegar ao pódio. Fiquei muito, mas muito impressionado, pela forma como os irlandeses jogavam. Não consigo perceber como conseguem jogar daquela maneira e fazer -30! Eu e o Hugo estamos de parabéns pela forma como encarámos o campeonato e a forma como jogámos até ao fim. Hoje e ontem, em fourball e foursomes, mostrámos que tínhamos capacidades de lutar, mas não entrámos tão fortes como eles. Mas estou satisfeito e é sempre uma grande experiência»”