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“Portugal Masters não devia ser exclusivo do Algarve”
09/01/2016 18:29 RODRIGO CORDOEIRO
Manuel Di Pietro, Harry Loyd (director da Final Mundial do WCGC), José Guerra e Miguel Pinto Luz durante o Cascais Press Preview, de apresentação dos grandes eventos a realizar no concelho em 2016 / © FILIPE GUERRA

Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, à margem do Cascais Press Preview

“Portugal tem de ser vendido como um destino de golfe como um todo e por isso era interessante que o Portugal Masters pudesse um dia ser organizado na região de Lisboa ou por exemplo na região do Porto, porque isso posicionava o país. Queremos que o Portugal Masters seja um torneio nacional e que não se localize sempre no Algarve”, afirmou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais, à margem do Cascais Press Preview, que decorreu sexta-feira no Hotel Cascais Miragem. 

Nesta cerimónia foram apresentados os grandes eventos que terão lugar no concelho de Cascais em 2016, e entre eles consta, pelo segundo ano consecutivo, a Final Mundial do World Corporate Golf Challenge (WCGC), em Junho, no percurso de Oitavos Dunes, na Quinta da Marinha. Miguel Pinto Luz avalia a final do ano passado como um “enorme sucesso”, com um “retorno em termos mediáticos absolutamente notável” e frisa que, segundo a organização, a final de 2016 “será ainda maior do que a do ano passado, com mais iniciativas, com mais eventos”. 

Na Final Mundial de 2015 do WCGC participaram 36 equipas (em pares) de outros tantos países, para este ano esperam-se 50, conforme esclareceu Manuel Di Pietro, que detém a licença do evento para Portugal e Angola. “O ano passado tivemos de mais de 450 milhões de impactos de promoção, não há nenhum torneio amador com esta dimensão, capacidade de comunicação e multiplicidade de culturas – e por isso é que Cascais apostou em nós e vai continuar a apostar em 2016 e 2017”, considerou. 

José Guerra, proprietário desde 2007 e chairman a nível mundial do WCGC, diz que já houve finais mundiais em lugares exóticos e em campos espectaculares, mas a que faltavam a componente fora do golfe: “Esta zona de Cascais dá-nos muito mais que fazer, os jogadores e acompanhantes na última final tiveram uma semana muito boa em termos desportivos e sociais, intensa, visitando não só Cascais como Sintra e Lisboa. Já estamos a preparar a edição de 2016, novamente em Oitavos Dunes, que é um dos melhores campos da Europa Continental.” 

Para Miguel Pinto Luz, Cascais não tem “quantidade” de golfe, tem “qualidade”: “Não temos um grande número de campos de golfe, não somos competitivos comparando com o Algarve em quantidade, mas creio que somos competitivos do ponto de vista da qualidade. Temos grandes campos de golfe, junto ao mar, com vistas notáveis, e por isso o golfe é mais um produto que nós oferecemos a quem nos visita, complementar de todos os produtos associados ao turismo.”