Nos Campeonatos da Europa por Equipas de homens e boys, em França e Eslováquia
Portugal perdeu sexta-feira com a Inglaterra por 4,5-0,5 e não evitou a descida (em 2017) à segunda divisão do Campeonato da Europa para Equipas Masculinas.
No Golf de Chantilly, nos arredores de Paris, em França, a seleção nacional masculina sofreu a sua segunda derrota consecutiva nesta primeira divisão, depois de ontem ter cedido com a Bélgica por 3,5-1,5.
Hoje, o único meio ponto conseguido por Portugal foi carimbado por Vítor Lopes, com um empate. Os resultados desta segunda jornada de match play foram os seguintes:
Bradley Moore/Marco Penge-Tomás Bessa/Afonso Girão, 3/2;
Jamie Bower-João Girão, 6-4;
Scott Gregory-Tomás Silva, 3/2;
Alfie Plant-Francisco Oliveira, 2/1;
Aurian Capart-Vítor Lopes, 3/2.
Hoje Portugal defronta a Finlândia para fugir ao 16º e último lugar.
Portugal também perdeu esta sexta-feira com a Inglaterra no Campeonato da Europa de Sub-18 de Equipas Masculinas e vai descer à segunda divisão em 2017, apesar de ainda defrontar a Bélgica para evitar o 16º e último lugar.
No Diamond Country Club, nos arredores de Viena, a seleção nacional de sub-18 perdeu pelo resultado máximo de 5-0, um dia depois de ter cedido diante da Áustria, a equipa da casa, por 4,5-0,5. Ou seja, em dois duelos de match-play, Portugal somou apenas meio ponto, um empate, averbado ontem pelo campeão nacional amador, Pedro Lencart. Os resultados do desaire com a Inglaterra foram os seguintes:
Daniel O’Loughlin/Toby Briggs-Vasco Alves/Carlos Laranja, 5/4;
Matty Lamb-Gonçalo Teodoro, 2 buracos;
Callum Farr-Pedro Lencart, 2/1;
Charlie Strickland-António Teixeira, 3/1.
Portugal, liderado pelos técnicos David Moura e Gonçalo Castanho, apresentou a equipa muito jovem, com dois jogadores de 15 anos e quatro de 16, e poderá, em 2017 lutar de novo pela subida de divisão, como sucedeu em 2015, quando a seleção nacional se sagrou campeã europeia da segunda divisão.
David Moura fez um relatório dos últimos dois dias para o Gabinete de Imprensa da FPG:
“A Áustria surpreendeu-nos pelo elevado nível de jogo. Até jogámos melhor que no stroke-play. A equipa manteve-se unida e determinada para vencer hoje à Inglaterra, mas novamente a equipa adversária foi superior, embora o resultado final tenha sido muito pesado para o que os nossos jogadores fizeram. Alguns matches já foram mais equilibrados. A comitiva portuguesa e todos os jogadores deram o seu melhor, tentámos fazer tudo ao que estava ao nosso alcance, tivemos garra e fome de vencer em prole da nossa seleção. Ficou uma sensação de impotência pelo facto da maioria dos nossos jogadores não terem jogado mal, mas não terem estado a este nível de jogo de Formula 1. Há que olhar para a frente e continuar a trabalhar para melhorar. Foi mais uma ótima experiência internacional para todos eles, aprenderem e verem o que têm que continuar a trabalhar para estarem mais bem preparados num próximo Campeonato Europeu de Equipas.”