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Tomás Silva perto do top 10 em St. Andrews
09/08/2014 10:24 GOLFTATTOO
Tomás Silva está a fazer uma grande prova na Escócia / © FILIPE GUERRA

Campeão nacional amador em evidência no Europeu Individual. João Carlota em montanha russa

A terceira volta do International European Men’s Amateur Championship foi interrompida sexta-feira devido a risco de trovoada. Quando se deu a paragem, ainda havia 18 grupos em campo. João Carlota tinha jogado 9 buracos e estava em 12º, com um agregado de 2 acima do par; e Tomás Silva surgia em 23º com 5 acima após 8 buracos.

Hoje de manhã concluiu-se a jornada e deu-se uma inversão, com Silva a subir para 12º e Carlota a descer para 35º. O primeiro esteve em grande nível na segunda metade do Duke’s Course, em St. Andrews, na Escócia, marcando birdies no 10, 15 e 18, contra apenas um bogey (14), finalizando com 72, 1 acima do par-71.

Soma 216 (+3) e está somente a seis shots do líder, o inglês Ashley Chesters (210, -3), que leva três pancadas de vantagem sobre o seu mais próximo concorrente, o italiano Enrico Di Nitto (74-70-69).

Quanto a Carlota, 11º na edição passada, teve um final de terror, com um duplo bogey no 16 e bogeys no 17 e 18. E fez 77, em contraste com o 64 do segundo dia – o melhor resultado do torneio até ao momento –, mas condizente com o 79 da abertura. Totaliza 220 (+7).

A prova termina hoje, com a quarta volta. O cut ficou fixado em 11 acima e deixou pelo caminho o terceiro português em prova, Gonçalo Costa, que marcou 84 finalizando com 27 acima.

A melhor classificação de sempre de portugueses na prova foram os quartos lugares de Daniel Silva (ainda na década de 80 do século passado) e de Gonçalo Pinto em 2012.

Entretanto, o selecionador nacional, Nuno Campino, explicou ao Gabinete de Imprensa da Federação Portuguesa de Golfe o que se passou com João Carlota, para passar de 79 no primeiro dia para 64 no segundo: “O João deu um jeito às costas, estava a queixar-se e no final da primeira volta tive de levá-lo a um quiropata. Depois disso sentiu-se melhor e, de facto, ele não é jogador para fazer +8. Se fosse +2 ou +3… mas +8, era porque havia alguma coisa.”

O Campeonato da Europa Individual Masculino atribui ao vencedor um lugar no Open Championship (ou British Open) que, no próximo ano, regressa ao “santuário” de St. Andrews, o Old Course.