Conquista Hilti PGA Open no Vidago Palace 11 dias depois de deixar de ser amador
Uma grande volta de 65 pancadas no Vidago Palace Golf Course, 7 abaixo do Par 72, na primeira volta do Hilti PGA Open esteve na base do triunfo do recém-profissional Vítor Lopes – abandonou o estatuto de amador a 15 de Outubro – nesta prova do PGA Portugal Tour, a segunda que jogou na sua nova condição, depois da Final do Circuito PT Empresas na Penina, por sua vez ganho por Tomás Bessa, que na ocasião, domingo último, também conquistou o seu primeiro título como profissional.
Com aquele resultado inaugural, o ex-atleta do CG Vilamoura ficou na frente com duas pancadas de vantagem sobre Tiago Cruz (que no seu 67 incluiu o primeiro albatroz da sua carreira) e no dia seguinte o 75 foi suficiente para ganhar com 140 (-4) e a margem mínima sobre Ricardo Santos (70-71). Hugo Santos e João Carlota partilharam o terceiro lugar com 142 (-2).
“O segundo dia foi de sofrimento”, reconheceu. “Comecei bem a volta, mas o putting não estava bom, então, senti que o jogo comprido tinha de estar forte, tinha de aguentar, fazer os menos erros possíveis e acreditar. Estavam aqui os melhores profissionais, provei que consigo estar no topo.”
“Claro que na transição de amador para profissional algumas coisas mudam, cada shot vale dinheiro, e esta minha vitória deveu-se à grande volta de ontem”, afirmou. “Devo agradecer ao meu clube [Vilamoura], ao meu treinador [Joaquim Sequeira] à Federação e aos meus avós por todo o apoio que me deram como amador.”
Mas esta não foi a primeira vitória de Vítor Lopes em torneios profissionais, já o conseguira no Algarve Pro Golf Tour pouco depois de ter vencido em Fevereiro o Internacional Amador de Portugal.
Este ano foi também vice-campeão nacional amador absoluto e representou a seleção portuguesa pela segunda vez no Eisenhower Trophy, o Mundial Amador por Equipas.
Venceu a Taça da Federação em 2014 e nos últimos três anos terminou sempre entre os dois primeiros no Ranking Nacional BPI, sendo 1.º em 2015.