A Powerhour, vice-campeã nacional de 2019, está de novo na Final Nacional
A segunda etapa de 2020 do World Corporate Golf Challenge (WCGC) de 2020 decorreu no Bom Sucesso Resort, e a Powerhour provou não só ser uma potência da modalidade, como também soube escolher a melhor altura para qualificar-se para a Final Nacional com outras oito empresas.
Em 2019, esta empresa de venda e assistência a computadores, telemóveis e produtos análogos terminou a Final Nacional no 2.º lugar.
“Em Palmares ficámos a 2 pontos de qualificarmo-nos para a Final Mundial. Temos andado perto e pode ser que o consigamos este ano”, disse João Carvalho, que contribuiu com 37 pontos net e 32 gross para a vitória da sua equipa, que contou ainda com os 29 pontos net e 21 gross de Manuel Garcia, para o total de 66 net e 53 gross.
A Powerhour poderia ter participado noutra etapa do WCGC, mas a vontade da equipa era competir o mais cedo possível, sendo que o torneio inaugural, na semana anterior, no Algarve, não era muito plausível devido à distância.
“Jogámos aqui por ser a primeira etapa… bem a primeira foi no Algarve, mas era um pouco longe para nós e sabemos que a concorrência lá é muito forte, pois conhecemos bem o Ricardo Pereira, o Rui Coelho, o João Paulo Pingo, o Rogério Brandão. Este é um campo mais perto de nós e conhecemos bem o campo. Já cá viemos várias vezes. Não é um campo fácil, há vários buracos em que é difícil fazer o Par, mas estou a conhecê-lo cada vez melhor, a adaptar-me às suas dificuldades e hoje correu bem”, acrescentou João Carvalho.
A equipa vencedora ladeada por João Potier, o diretor-geral da Mundiarroz (à esq.) e José Guerra Presidente do WCGC © Rodrigo Gatinho/GolfTattoo
Neste formato de acumulação dos pontos dos dois jogadores, a Powerhour considera que não há grandes segredos, a não ser a cumplicidade que vem de trás: “Jogamos muitas vezes juntos desde o ano passado e estamos habituados. Conhecemos bem o jogo um do outro, cada um faz o seu jogo e não há stress. Sempre que sentimos que o parceiro está um pouco mais desanimado, damos uma palavrinha de apoio.
As novidades de a organização estar agora a cargo da Golftattoo Eventos, cuja imagem de marca se pauta pela mediatização e qualidade de serviço que aporta aos seus torneios, foram bastante bem recebidas.
“É um evento especial e muito bem organizado”, concluiu João Carvalho, de handicap médio 5.0.
A equipa 2.ª classificada no torneio net foi da Norma 8 com 64 pontos, a apenas 2 pontos dos campeões, composta por Francisco Bello (30 pontos net) e José Maria Castelo Branco (34).
No que se refere à classificação gross a qualificação para a Final Nacional foi conseguida pela BarcelBordados, com 47 pontos, para os quais contribuíram Maria Celeste Duarte (20) e Rui Martins (27).
Para Maria Celeste Duarte foi um dia especial, dado ser o seu aniversário. A organização presenteou-a com um bolo com velas, os participantes brindaram-na com os “Parabéns a você” em uníssono e ainda ganhou o prémio Costa Verde para o drive mais longo de senhoras no buraco 9. Um dia que tão cedo não esquecerá.
De resto, apuraram-se ainda para a Final Nacional, no Montado Hotel & Golf Resort, a 30 e 31 de maio, as seguintes equipas, mediante a classificação net:
9.º Lugar, PHTO, com 53 pontos, composta por Paulo Narciso (18) e Sérgio coelho (35);
8.º Lugar, Turkish Airlines-2, com 54 pontos, representada por João Escudeiro (37) e Manuel Luz (17);
7.º Lugar, Valsteam-1, 54 pontos, com Fernando Soares (27) e José Raposo Manuel (27);
6.º Lugar, Lifeplus, 54 pontos, com Hugo Vicente (26) e Nuno Constantino (28);
5.º Lugar, Turkish Airlines-3, 56 pontos, com Daniel Di Pietro (27) e Tiago Martinho (29);
4.º Lugar, Portugal Golf Luxury Tourism, 58 pontos, com Daniel Mendes (31) e David Camelo (27).
Momento do apuramento de resultados que antecede o almoço e cerimónia de prémios © Rodrigo Gatinho/GolfTattoo
Os prémios de habilidade foram de novo patrocinados por três empresas. Já nos referimos aos prémios Costa Verde que, para além de Maria Celeste Duarte, contemplaram ainda Jorge Horta pela bola mais perto da bandeira no buraco 13 e Pedro Nunes Pedro pelo drive mais longo masculino no buraco 9.
A Turkish Airlines, que tinha patrocinado o torneio da semana anterior em Palmares, atribuiu desta feita prémios a Maria Lopes pelo drive mais longo feminino no buraco 4, a João Soares pelo drive mais longo masculino no mesmo buraco 4, e a Edgar Batista pela bola mais perto da bandeira no buraco 3.
Finalmente, a empresa ‘title sponsor’, do torneio, a Garofalo, distinguiu João Carvalho pela bola mais perto da bandeira no buraco 5 e Tiago Martinho pelo drive mais longo no buraco 6.
O sempre apetecível sorteio da tômbola teve prémios oferecidos pela Illy, Garofalo, Audi, Andros, Distintus, Mionetto, Details Hotels & Resorts, Uriage, Bom Sucesso Resort e Hertz.
Momento de descontração durante a prova no bar montado no campo a meio do percurso © Rodrigo Gatinho/GolfTattoo
Um espectador muito atento de tudo o que se passou foi José Guerra, o presidente da marca Mundial WCGC, que embora seja português, passa pouco tempo no nosso país.
“Tive uma série de reuniões de trabalho e aproveitei para ficar para ver esta segunda etapa”, explicou.
“Já me disseram que em Palmares foi fantástico com o field cheio, tal como hoje e gostei de tudo o que vi, num dia cheio de sol”, acrescentou.
José Guerra explicou que a atribuição da licença organizativa à Golftattoo Eventos “foi uma evolução natural. Ficou a dever-se ao interesse que o Pedro Castelo Branco manifestou no evento desde o ano passado e também porque algumas pessoas desta organização já tinham trabalhado anteriormente com o projeto. Era uma oportunidade que queríamos aproveitar”.
Em 2020 o WCGC só passa em Portugal por campos que tenham recebido torneios do European Tour e da PGA de Portugal. O Bom Sucesso Resort tem mesmo a categoria de European Tour Destination. José Guerra ficou agradado com a seleção proposta: “Esses campos são identificados com os mercados domésticos como percursos de prestígio, campos que os jogadores conhecem, o que dá-lhes uma sensação de segurança, de conforto”.
Nesta etapa do Oeste, aconteceu a curiosidade da Garofalo ter decidido fazer uma degustação especial das suas massas, oriundas da tradição da pasta napolitana, e os ‘chefs’ do Bom Sucesso Resort, Ricardo Santos e Cristiano Cardoso, apresentaram vários pratos.
“É já o quarto ano que estamos com o WCGC, quer com as etapas nacionais, quer a apoiar a Final Mundial”, disse João Potier, o diretor-geral da Mundiarroz, a representante da Garofalo em Portugal.
Pedro Nunes Pedro e João Potier (da esq para a dir.) da equipa Mundiarroz 1 com Pedro Portugal e Harry Mohen, a equipa da casa, Bom Sucesso 1 © Rodrigo Gatinho/GolfTattoo
“E a ideia inicial até foi esta, a de trazer uma degustação ao golfe. Há produtos que se as pessoas não provarem não sabem avaliar a diferença. É como o golfe, só depois de se experimentar é que começa a gostar-se”, acrescentou.
Ora no caso da Garofalo, não só todos os participantes apreciaram o menu – e até levaram para casa várias embalagens da marca –, como ainda os dois ´chefs´ solicitaram à administração do Bom Sucesso Resort que aquelas massas italianas passassem a fazer parte da oferta gastronómica do restaurante.
“O objetivo do WCGC é exatamente ser um torneio de empresas que faça relações pessoais e as estenda depois à área do negócio. Daí ser o evento mais antigo corporate, desde 1993, e também o mais expandido a nível internacional. Uma das bases do seu sucesso é tudo acontecer num ambiente descontraído. Não é o mesmo do que estar a fazer negócios num escritório”, frisou José Guerra.
“Temos sido bem-sucedidos. As pessoas já começam a saber o que é a marca Garofalo, uma massa italiana, com as suas texturas próprias. Uma das razões destas parcerias está relacionada com o público-alvo dos nossos produtos, que são premium, e enquadram-se bem nestes torneios. Nos sítios onde vamos tem havido muito interesse e estamos a trabalhar já com várias cadeias hoteleiras”, salientou, por sua parte, João Potier.
A terceira etapa do WCGC Portugal de 2020 será patrocinada pela Audi no Club de Golf do Estoril, a 6 de março.