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“Queremos continuar a investir no golfe”
21/04/2020 17:10 GolfTattoo
Duarte Sousa Coutinho considera que a maioria dos golfistas está desejosa de voltar a jogar © D.R.

Duarte Sousa Coutinho, da Vinicom, em entrevista para rubrica “Jogo Curto”

Duarte Sousa Coutinho é o segundo protagonista da rubrica Jogo Curto, série de mini-entrevistas com parceiros comerciais do GolfTattoo. No caso da Vinicom, de que é director-comercial, não só como anunciante do suplemento Golfe do jornal Público, como também como patrocinador do World Corporate Golf Challenge em Portugal, organizado pela GolfTattoo Eventos. Desde a história da ligação da empresa ao golfe ao actual momento de pandemia, este golfista do clube Tigres do Bosque deixa as suas impressões. 

GOLFTATTOO – Qual a história da ligação da Vinicom ao golfe? 

DUARTE SOUSA COUTINHO – A ligação da Vinicom e da Freixenet ao golfe já vem de há muito anos. Tanto eu como o meu pai somos jogadores de golfe e ambos achamos que os produtos que vendemos encaixam perfeitamente neste tipo de desporto. O meu pai começou este negócio há mais de duas décadas e desde logo achou fundamental estar associado a algo que trouxesse visibilidade às marcas que representamos. 

O golfe surgiu com naturalidade, pois é um desporto que junta todo o tipo de pessoas das mais variadas áreas do nosso país, podendo dar a conhecer os nossos produtos. Conseguimos dessa forma comunicar e potenciar as relações com atuais e futuros clientes, e dar notoriedade às nossas marcas. Além disso o convívio está sempre presente ao longo dos 18 buracos e no final de cada partida podemos partilhar histórias e beber um bom copo de vinho ou um flute de espumante/cava. 

Qual o impacto que esta pandemia poderá vir a ter nesta ligação da empresa ao golfe num futuro próximo? 

Penso que num futuro próximo não irá ter qualquer impacto, pois queremos continuar a investir na visibilidade das nossas marcas neste desporto, e vamos apoiar os nossos parceiros com os quais temos relações de há vários anos. 

Considera que o golfe, devido às suas especificidades (é praticado ao ar livre, numa área extensa, não exige contacto e permite o distanciamento em todos os momentos), deva ser retomado quando se der início ao alívio das medidas de contenção de momento em vigor, como pediu o presidente da Federação Portuguesa de Golfe numa carta endereçada ao Governo? 

Sim, exactamente pelas especificações do desporto em si o qual não exige o contato direto com outros jogadores e permite o distanciamento social legalmente exigido. Claro que terá de haver algumas mudanças nos próximos meses, não só a nível do número de jogadores que podem participar em torneios, como no final do jogo não poderá haver o tão desejado convívio entre pessoas. Acho que acima de tudo vai ter que haver bom senso. 

Aceitaria participar num torneio/evento de golfe logo que forem aliviadas as medidas de contenção e os campos de golfe voltem a abrir – e acha que os golfistas nacionais estão predispostos a fazê-lo? 

Sim aceitaria, desde que esse torneio/evento tivesse uma participação mais reduzida de jogadores de forma a mantermos o distanciamento social que nos é solicitado. Acho que a grande maioria dos jogadores está desejoso de voltar a jogar e disposto a tomar medidas que sejam benéficas para todos.