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M1, mais um driver de eleição da Taylor Made
21/12/2015 13:23 VASCO PATRÍCIO
Perspectivas da versão de 430cc do M1 / © D.R.

Ricardo Melo Gouveia jogou com ele nos últimos torneios do Challenge Tour 2015

Tal como qualquer jogador de golfe que se preze em Portugal, semanalmente, a partir de quinta-feira, começava a ficar colado ao PC ou Smartphone, no website do European Tour, a ver qual era o progresso e resultados finais que o nosso golfista campeão, Melo Gouveia, ou Melinho para os amigos, conseguia no Challenge Tour. 

Falando a verdade, hoje em dia, é o único jogador português que demonstrou capacidade para se bater de igual para igual com qualquer outro jogador de topo do European Tour e cujo lugar no topo do escalão do golfe europeu é mais que merecido pelo seu mérito próprio. 

Graças às suas magníficas performances desde o início da temporada, rapidamente conseguiu um patrocínio de uma das principais marcas de golfe da actualidade, a Srixon. No entanto, qual não é o espanto ao ver o Ricardo nos últimos torneios da temporada a jogar com um driver da Taylor Made, especificamente o novo modelo M1, que, tal como os anteriores drivers da Taylor Made, é super-facilmente reconhecível por ser branco. 

Ou seja, há que pensar o que faz um driver ser tão bom, que faz com que um jogador jogue com ele nos últimos torneios do ano, para além do facto não desprezável de que estaria em causa o seu futuro no European Tour. 

Então o que tem de especial este novo driver da Taylor Made, o M1?

O M1460cc © D.R. 

As inovações feitas pela Taylor Made neste driver não são tanto ao nível de novos materiais ou formato, mas sim mais ao nível do modo como eles são integrados na cabeça do driver

A primeira característica que salta logo à vista é a parte de cima da cabeça ser composta por duas partes, uma das quais de carbono. Com isto consegue-se um centro de gravidade mais baixo. Esta solução é muito semelhante ao que a Callaway já faz há uns anos, desde o FT-3. 

Com esta solução a Taylor Made mostra-nos um drive com um aspecto muito sui-generis, graças à combinação das duas metades diferentes da parte de cima da cabeça, o branco e a fibra de carbono brilhante. Com esta combinação, conseguiu-se poupar cerca de 5gr de peso que pôde ser redirecionado para outras zonas da cabeça, essencialmente a nova zona denominada T-Track (inovação n.º 2). 

A segunda inovação deste novo drive, T-Track, é o canal longitudinal com um peso, de 10gr, que pode descolocado ao longo desta calha, com o objectivo de afinar o ângulo de lançamento e o spin. A Taylor Made não é a primeira marca a testar esta solução, mas é a primeira a fazer com que se possa colocar este peso longitudinal em 15 posições diferentes, conseguindo assim uma afinação mais precisa das necessidades de lançamento do jogador. 

Para além destas inovações, a Taylor Made manteve a mesma solução do R15, ou seja, dois pesos de 15gr que podem ser posicionados independentemente um do outro numa calha transversal com o objectivo de promover um fade ou um draw. Estes pesos podem ser colocados em 18 posições diferentes, dando um total combinado com o T-Track de 270 combinações possíveis. 

Tal como é costume com a Taylor Made, estas capacidades de ajuste não se ficam apenas por aqui. Há ainda o encaixe das varetas na cabeça que, neste driver, apresentam-se com a capacidade de variar o ângulo da face em 12 posições possíveis, mais loft, menos loft, mais aberta ou mais fechada, lie angle mais vertical ou mais baixo, e somando a tudo isto ainda a possibilidade de adquirir as cabeças em lofts de 8.5.º até 12.º, ficamos com 12960 combinações possíveis, ainda antes de se começar a falar em varetas customizadas. 

De origem, este drive pode ser encomendado com 3 varetas: 

  •          Fujikura Pro 60
  •          Mitsubishi Kuro Kage
  •          Aldila Rogue 

Para além destas três varetas, ainda se podem encomendar, com custos adicionais, uma grande variedade de varetas em vários pesos e flexibilidades. 

Outra particularidade desta nova série M1, é o facto de haver, tal como já havia com o R15, dois modelos distintos, um de 460cc e outro de 430cc. O de 460cc, é o que perdoa mais os impactos erróneos enquanto a cabeça de 430cc é mais idealizada para os melhores jogadores, pois tem um centro de gravidade um pouco mais à frente, com o objectivo final de reduzir ao máximo o spin do shot, perdendo-se um pouco em tolerância. 

Resumindo, mesmo lançando drives em intervalos de tempo muito curtos, quando comparados com outras marcas, a Taylor Made nunca nos deixa de surpreender com inovações que permitem sempre facilitar e melhorar o nosso jogo.