Relativo a artigo no GolfTattoo sob o título “Anatomia de uma fotografia de Tomás Bessa no Open”
Nos termos do artigo 24.º da Lei de Imprensa, publicamos o direito de resposta enviado por Pedro Lima Pinto relativo ao artigo publicado no GolfTattoo sob o título “Anatomia de fotografia de Tomás Bessa no Open”
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No passado dia 15 de Maio, foi publicada no portal GolfTattoo uma notícia com o título “Anatomia de uma fotografia de Tomás Bessa no Open”, a qual foi ilustrada com uma fotografia do jogador Tomás Bessa na primeira volta do Open de Portugal deste ano.
Esta notícia mostra-se repleta de referências inverídicas e erróneas sobre a minha pessoa, pelo que me cumpre exercer o direito de resposta e de retificação, nos termos da legislação aplicável.
Após o Tomás ter terminado, de forma bastante satisfatória, a 1.ª volta do Open de Portugal, vimos mencionada a fotografia no Facebook do torneio. Apesar de estarmos diante de uma boa fotografia, consideramos que a mesma, além de não refletir a boa prestação do Tomás, dava uma imagem pouco favorável do jogador, designadamente junto dos patrocinadores. Naturalmente, nada exigi, nem posso, ao senhor Jornalista; não fui mal-educado nem faltei ao respeito a ninguém.
Ao contrário do que se pretende fazer crer no artigo em apreço, não é verdade que me tenha dirigido ao jornalista Rodrigo Cordoeiro de forma exaltada ou sob qualquer forma de “histerismo”. Não fui ao encontro do Rodrigo Cordoeiro. Enquanto me dirigia para a saída do Players Lounge, encontrei-me com o referido jornalista, por mera casualidade. Para bem da verdade importa clarificar que, naquele espaço, estariam mais de 50 pessoas e, se realmente tivesse existido qualquer exaltação nos termos descritos no artigo, qualquer pessoa que ali se encontrava presente ter-se-ia apercebido. O que não aconteceu, pois a conversa decorreu num clima e tom perfeitamente normal.
Foi uma conversa de 30 segundos, em que demonstrei o meu desagrado pela fotografia escolhida para ilustrar a notícia e que terminou com o Sr. Rodrigo Cordoeiro a dizer que ia retirar a fotografia. Naturalmente que achei bem e agradeci.
Foi isto que se passou, nada mais. O resto são efabulações, apenas explicadas por uma ausência de notícias ou vontade de protagonismo.
Apesar de nos termos cruzado por diversas ocasiões durante os restantes três dias do torneio, o Sr. Rodrigo Cordoeiro não me voltou a falar do assunto. De forma surpreendente, o sr. Cordoeiro entendeu escrever um artigo sobre a fotografia que é já considerada “o grande escândalo do século XXI”. O único escândalo aqui é o artigo publicado pelo Sr. Rodrigo Cordoeiro pois, como vimos, não corresponde à verdade.
Acresce ainda que, sem qualquer justificação, o Sr. Rodrigo Cordoeiro lança um ataque à minha pessoa com o intuito de denegrir a minha imagem e de me prejudicar, a nível profissional.
Com efeito, chamar-me “super-agente” é totalmente desadequado e tem apenas o intuito de rebaixar o trabalho que tento desenvolver em prol do golfe profissional. Afirmar que eu sugeri “que o Tomás Bessa seria tão inseguro, que se poderia abaixo das canetas por ver publicada uma imagem do próprio numa situação de jogo (…»); referir que «temi que Lima Pinto, com o seu “histerismo”, contaminasse Tomás Bessa»; ou que “não queria dar a Lima Pinto o prazer de ter um bode expiatório”, são destaques meus do artigo em apreço que demonstram insinuações gratuitas, infundadas, sem qualquer contextualização e acima de tudo incorretas, porque não correspondem à verdade, nem à realidade dos factos.
Relativamente à transcrição de uma suposta opinião da Srª. Drª. Carla Lopes, considero lamentável que uma psicóloga – tal como é identificada pelo Sr. Jornalista – se disponibilize a emitir considerações de forma leviana, sem ouvir a outra parte e sem verificar a realidade dos factos. Em qualquer profissão, seja agente, jornalista ou psicóloga, o rigor é de extrema importância, pelo que são inaceitáveis as considerações que a Sr. Dra. Carla Lopes profere sobre o meu alegado perfil psicológico: inseguranças projetadas no jogador e comportamento inadequado.
Considero estas afirmações muito graves e muito pouco éticas, visto que foram proferidas por uma psicóloga, pelo que irei recorrer aos meios adequados, em concreto à respetiva Ordem Profissionais, para soliciar à Sr.ª Dr.ª Carla Lopes que se retrate quantos aos comentários proferidos.
Impõe-se, por conseguinte, que seja reposta a verdade.
Face ao acima exposto, o artigo publicado no GolfTattoo é exagerado e desproporcionado pela forma como se refere ao aqui signatário e ao jogador Tomás Bessa, quando na legenda da fotografia que serve de base ao artigo em apreço se escreve “Aqui Tomás Bessa na fotografia que já é considerada o ‘grande escândalo’ do século XXI”, quando se refere ao jogador como o “Cristiano Ronaldo do golfe” e sobretudo quando se refere ao signatário de forma pejorativa e com a clara intenção de denegrir a sua imagem, atingindo o seu bom nome e reputação profissional. Tudo com base em factos que não são verdadeiros. O artigo em questão deve, por conseguinte, ser retificado pois é necessário corrigir as menções acima identificadas por serem inverídicas, desprimorosas, ofensivas, que desvalorizam, diminuem e ridicularizam as qualidades profissionais do signatário, sendo por isso susceptíveis de prejudicar a minha imagem no círculo das minhas relações profissionais e sociais e de causar dano na minha estima, renome e consideração profissional.