Junta-se a Lima e Santos entre portugueses que passaram cut no Open de Portugal
Depois de ter feito 75 pancadas, a abrir o 55.º Open de Portugal no Morgado Golf Resort, Pedro Figueiredo precisava de uma grande exibição na segunda volta para conseguir passar o cut, que se adivinhava baixo. Por causa da interrupção da primeira volta na quinta-feira, ontem só começou a jogar pelas 17h25 e manteve-se em campo quase até ao anoitecer; quando a jornada parou, estava no tee do 13 com 3 abaixo do par; o cut, para os 65 primeiros e empatados, estava em 3 abaixo, pelo que hoje de manhã teria de jogar os buracos que lhe faltavam em 2 abaixo do par; retomou-os hoje pelas 8h, como os restantes jogadores que ainda estavam em campo, e alcançou mesmo o objectivo de estar na fase final do torneio, com birdies nos 14 e 16 e pares nos outros, para um resultado de 68; com um total de 143 (-3), ficou no grupo dos 58.ºs, empatado com 15 jogadores, quando ao fim da primeira volta estava nos 131.ºs. Uma grande recuperação.
"Quando fui para o campo, faltavam seis buracos para acabar a volta, sabia que o tempo não era muito e os buracos iam passando, mas concentrei-me na minha rotina, o meu jogo estava bom e sabia que os birdies iriam aparecer mais tarde ou mais cedo", afirmou. "E foi isso que aconteceu, felizmente, mas o importante foi manter-me focado na minha rotina, jogar shot a shot e no final esperar fazer os dois birdies necessários para passar o cut.
A segunda volta só terminou perto das 11h, a terceira começou pelas 11h35, dos buracos 1 e 10, em grupos de três jogadores. Filipe Lima (67-71) e Ricardo Santos (71-69) já tinham ontem garantido a passagem do cut. O primeiro está no lote dos 11.ºs, com 138 (-8), o segundo entre os 26.ºs, com 140 (-6).
Na frente, imparável, manteve-se o inglês Matt Wallace, que depois do 63 inaugural voltou a actuar ao mais alto nível fazendo 66 e somando um agregado de 129 (-17), que lhe dá 5 pancadas de vantagem sobre o alemão Sebastian Heisele (64-70). Estes dois jogadores saem pelas 13h35 no grupo de honra e também com o norte-americano Julian Suri (67-68), que partilha o terceiro lugar com o inglês Jamie Rutherford (67-68), ambos com 135; outro inglês, Ben Evans (68-68), está isolado em 5.º com 136.
Os restantes sete portugueses em prova falharam o apuramento para as duas últimas voltas, incluindo aquele que era o jogador mais cotado do torneio no ranking mundial (em 208.º), Ricardo Melo Gouveia, que não foi além do 106.º lugar com 146 (72-74). "Comecei muito bem o torneio, os primeiros nove buracos foram bastante bons, mas a partir daí parecia que estava a forçar demasiado o meu jogo, a querer fazer birdies à força e querer ao máximo fazer bons resultados, e não jogar o meu jogo. Foi esse o meu feedback deste torneio, foi ter forçado um pouco mais e as coisas não aconteceram por causa disso", disse Melo Gouveia.
As classificações (entre 156 jogadores) e resultados dos 11 portugueses e resultados são os seguintes:
11.º Filipe Lima, 138 (67-71)
26.º Ricardo Santos, 140, 71-69)
58.º Pedro Figueiredo, 143 (75-68)
74.º João Carlota, 144 (72-72)
106.º Tiago Cruz, 146 (73-73)
106.º Ricardo Melo Gouveia, 146 (72-74)
127.º Tomás Melo Gouveia*, 148 (78-70)
137.º Tomás Silva, 149 (75-74)
142.º Hugo Santos, 151 (76-74)
145.º João Ramos, 152 (76-75)
152.º Tiago Rodrigues, 155 (79-76)
*Amador