Norte-irlandês venceu em Augusta National e quebrou malapata que durava desde 2014
O dia mais feliz da sua vida golfística. Foi assim que o norte-irlandês Rory McIlroy descreveu a vitória deste domingo no Masters Tournament, no Augusta National Golf Club, em Augusta, Geórgia (EUA).
Era o único dos quatro majors que lhe faltava no palmarés e permitiu-lhe passar a integrar a ilustre e restrita lista de jogadores que conquistaram o Grand Slam de carreira. Os outros cinco são Gene Sarazen, Ben Hogan, Gary Player, Jack Nicklaus e Tiger Woods.
Para vestir o casaco verde que distingue os campeões do Masters, McIlroy, de 35 anos, teve de bater o veterano inglês Justin Rose, de 44, no play-off. Fê-lo com um birdie 3 no primeiro buraco do desempate, jogado no 18.
Os dois britânicos tinham concluído as quatro voltas regulamentares empatados no topo com um total de 277 pancadas, 11 abaixo do Par 72 do campo.
Para Rose, campeão do Open dos EUA em 2013, foi um final inglório. Ele liderou no final da primeira e da segunda voltas e foi o melhor no domingo ao fechar com 66.
Tal marca permitiu-lhe anular a desvantagem de sete pancadas que tinha para McIlroy, que liderava à partida para a jornada decisiva com -12 e encerrou com 73, num desempenho com altos e baixos, incluindo um bogey comprometedor ao cair do pano, no 18.
Esta foi a segunda vez que Rose perdeu no play-off do Masters – a primeira tinha sido em 2017, para o espanhol Sergio Garcia.
McIlroy, por sua vez, venceu o seu quinto major e o primeiro desde o PGA Championship de 2014. Foi o seu o terceiro título em 2025, a juntar aos obtidos no AT&T Pebble Beach Pro-Am e The Players Championship.
“Os meus sonhos concretizaram-se hoje”, congratulou-se o n.º 2 mundial. “Esta foi a minha 17.ª presença no Masters e já começava a pensar se algum dia chegaria a minha vez. As últimas dez vieram com o peso do Grand Slam nos ombros. Agora estou a pensar sobre o que se falará antes do Masters do próximo ano."
O norte-americano Patrick Reed foi terceiro com 279 (-9), seguido do campeão em 2022 e 2024, o também americano Scottie Scheffler, n.º 1 mundial, que somou 280 (-8).
A fechar o top-5, o sul-coreano Sungje Im e o americano Bryson DeChambeau, 281 (-7). Este era segundo para domingo e jogou na formação de honra com McIlroy, tendo feito 75.
