Não obstante 2012, Davis Love III voltou a ser nomeado capitão dos EUA na Ryder Cup
Se para os europeus assistir ao último dia da Ryder Cup de 2012 foi um dia perfeito, para os americanos foi um golpe seco e difícil de engolir. Assistiu-se no Medinah Country Club, perto do Chicago (Illinois), nos Estados Unidos, à maior recuperação de sempre da equipa europeia na história de uma das mais emblemáticas provas do golfe mundial.
A Europa partiu para o terceiro e último dia com uma desvantagem de 6-10, faltavam apenas as 12 partidas singulares. Os EUA precisavam apenas de 4,5 pontos para conquistar a taça enquanto que a Europa precisava de 8 pontos para manter a taça em sua posse (tinha ganho a edição anterior) ou 8,5 para ganhar a edição de 2012.
Foi emoção até ao fim, e a equipa europeia comandada pelo espanhol José Maria Olazábal, consegui o inesperado e conquistou os 8,5 pontos necessários para conquistar a Ryder Cup e a edição de 2012 passou a ter o nickname de "O Milagre de Medinah".
O capitão da equipa dos EUA foi Davis Love III, que no final disse que não teria feito nada de diferente, que o plano traçado resultou nos dois primeiros dias e que o plano para o terceiro dia foi cumprido, mas que a Europa teve o seu momento e não foi demérito dos jogadores americanos mas sim mérito dos europeus. E concluiu com a simples frase “It’s Golf”.
A PGA of América, confiante de que Davis Love III é um bom capitão e não obstante o ter conduzido a equipa americana à derrota mais dura por que passaram nesta competição, voltaram a dar-lhe um voto de confiança e acabaram de o nomear para capitão da equipa em 2016, novamente em solo americano, mas no Hazeltine National Golf Club, em Chaksa, no Minnesota.
Se a decisão é acertada ou não, só o tempo o dirá mas há uma coisa que temos que aprender com a maneira de pensar americana: é que falhar não é um problema, o problema é ter medo de falhar.