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2018, Rumo ao crescimento
Crónica

Um caminho feito com estratégia e com rumo induzirá ganhos de escala

Está a aproximar-se o fim do ano, altura em que a FPG apresenta aos seus associados o Plano de Actividades e Orçamento para a próxima época desportiva.

O documento que estamos prestes a apresentar para 2018 encerra em si um momento particularmente entusiasmante: este é o primeiro ano em que a Direcção a que presido tem a oportunidade de desenvolver um Plano de Actividades e Orçamento totalmente alinhado com os nossos objectivos para os próximos anos.

O Plano está muito focado no crescimento sustentável da modalidade. Para tanto, prosseguiremos com a estratégia de trabalho em rede e de forma colaborativa com os clubes e campos de golfe, bem como com os demais agentes da modalidade.

Continuaremos a materializar a descentralização da gestão do golfe para os clubes. Este processo levará o seu tempo e tem as suas condicionantes, mas é absolutamente necessário para que os clubes ganhem músculo e, por conseguinte, competências e massa crítica para oferecerem mais e melhores, serviços, capacidade de captarem mais jogadores e de gerarem mais receita.

O contato estreito com os Clubes é uma realidade que marca o primeiro ano do mandato e é uma regra de gestão para manter. A proximidade com quem está no terreno é essencial. Quando terminar a ronda de apresentações do Plano para o Crescimento do Golfe em Portugal aos Clubes de Golfe nacionais, que iniciei em setembro passado, terei tido 76 reuniões individuais em todo o país. É um privilégio poder trabalhar assim, com este grau de proximidade, envolvimento e compromisso!

Outra marca deste primeiro ano, que atravessará o mandato, é a ambição que imprimimos nos programas que temos vindo a desenvolver e que também vão contribuir para o fortalecimento dos clubes e campos de golfe com bons projectos e capacidade de crescimento. Refiro-me, por exemplo, 1) ao Plano Estratégico para desenvolvimento do golfe para 2018 – 2020; 2) à Certificação de Academias; 3) à Formação aos clubes; 4) às ferramentas de Reporting para sustentar as decisões de gestão e marketing dos clubes; 5) ao Programa de financiamento dos clubes.

São passos importantes neste caminho de crescimento sustentável do golfe e de afirmação da modalidade em Portugal.

Ao acabar a ronda de contato com todos os clubes, quero salientar o espírito de entusiasmo que as medidas que apresentámos geraram na totalidade dos dirigentes. Tenho encontrado pessoas com visão, coragem, determinação e audácia e que querem uma Federação que trabalhe de forma próxima, empenhada, colaborativa e inovadora. É o que temos feito e continuaremos a fazer. Este caminho, feito com estratégia e com rumo, induzirá, estou absolutamente convicto, ganhos de escala, de dimensão e de eficácia, capazes de transformar os bons resultados em melhores resultados, de atrair novos jogadores e de trazer uma nova dinâmica a esta modalidade tão fantástica quanto apaixonante!

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*Presidente da Federação Portuguesa de Golfe

**Crónica originalmente publicada no suplemento "Golfe" do jornal Público do dia 2 Dezembro

 

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