Tal como uma volta de golfe, importa sermos pacientes e mantermo-nos fiéis ao “Plano de Jogo”

O Open de Portugal @Morgado Golf Resort não é apenas mais um evento profissional no calendário nacional.

Passou-se um ano e meio desde que a Direção da FPG assumiu a responsabilidade de gerir o Golfe Nacional e fê-lo assumindo objetivos concretos e ambiciosos, objetivos que assegurarão a sustentabilidade do golfe em Portugal.

Para o efeito, foi desenvolvido um Plano que visa o lançamento das bases para que se possam atingir os objetivos traçados, um Plano que visa o trabalho realizado em rede e de forma colaborativa, um Plano que tem como ator principal o Clube, nunca descurando a importância dos equipamentos e instalações desportivas.

Tal como uma volta de golfe, importa sermos pacientes e mantermo-nos fiéis ao “Plano de Jogo”, não caindo na tentação de querer fazer tudo, sob o risco de não conseguirmos concluir nada. Assim, damos nota da implementação de 18 ações e projetos, que acreditamos serem vitais para a nova vida da Federação Portuguesa de Golfe, uma nova vida para o Golfe Nacional:

1.    Retoma do Open de Portugal;
2.    Reestruturação da Equipa Técnica;
3.    Elaboração do Plano Estratégico 2018 – 2020;
4.    Descentralização da realização das assembleias gerais da FPG;
5.    Maior proximidade aos clubes, através da criação do Gabinete de Apoio a Clubes
6.    Criação do Fundo de Desenvolvimento do Golfe;
7.    Implementação do processo de certificação de Escolas de Golfe;
8.    Reestruturação do site da FPG;
9.    Criação da Área do Jogador MyGolf;
10.    Novo cartão de federado;
11.    Implementação do Drive Challenge e Drive Tour;
12.    Criação do Departamento de Marketing e Comunicação;
13.    Implementação de Sistema de Gestão da Qualidade na FPG;
14.    Versão em Português do Programa OnCourse da Golf Environmental Organization;
15.    Formação para gestores de clubes e campos de golfe;
16.    Angariação de novos patrocinadores;
17.    Organização do 1º Congresso Nacional do Golfe;
18.    Programa de fidelização da FPG (Cashback).

Estes 18 projectos, como os 18 buracos de uma volta de golfe, representam um percurso que tem de ser feito, com desafios e obstáculos que temos de transpor, aprendendo com os erros, aproveitando as oportunidades e mantendo o foco naquilo que é o nosso objetivo, o de ter uma modalidade desportiva sustentável, seja do ponto vista ambiental, como social e, não menos importante, económico.

Portugal não pode ser apenas um país para golfe, tem de ser, obrigatoriamente, um país de golfe.

Convido todos a virem assistir ao Open de Portugal @Morgado Golf Resort, cuja entrada é gratuita.

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*Presidente da Federação Portuguesa de Golfe

** Crónica publicada originalmente no suplemento de golfe do jornal Público de 7 de Maio