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2019 rima com mais formação, certificação e inovação
Crónica

Trabalho em rede e de forma colaborativa continua a pautar Modus Operandi da atual equipa diretiva da FPG

No arranque deste ano, importa assegurar que, em 2019, a atual equipa diretiva da Federação Portuguesa de Golfe irá prosseguir com o caminho iniciado em novembro de 2016, momento em que tomámos posse e lançámos mãos à obra.

O programa apresentado a sufrágio – que mereceu uma confiança ampla – está a ser escrupulosamente cumprido em todos os principais drivers que o compunham. Tem sido um trabalho tanto gratificante como exigente, pois este programa encerra em si uma mudança de paradigma na forma de gerir o Golfe em Portugal. No plano teórico essa mudança é sempre bem-vinda, mas no plano prático já não é bem assim. Temos sido capazes de transformar algumas adversidades em forças e a larguíssima maioria do setor apoia-nos, dá-nos força e motivação para sermos agentes efetivos de mudança. A forma, aliás, como a generalidade dos clubes de Golfe em Portugal estão a colaborar connosco são a prova material e quotidiana do apoio que nos dão em todo este processo exigente, mas necessário, e dão-nos a motivação para seguir em frente.

Existe muito trabalho feito que é visível ao comum espectador, como são, apenas para dar alguns exemplos, os casos do Jamor, do Marketing e Comunicação, do Projeto Drive ou as competições da FPG (que têm tido uma visibilidade crescente). Mas existe uma dimensão que, apesar de ter pouca visibilidade, é a que tem uma dimensão estrutural, de suporte, e que contribui – e contribuirá ainda mais – para o crescimento sustentável e continuado do Golfe em Portugal, como são os casos da formação de agentes, da certificação de Academias de Golfe e o desenvolvimento de ferramentas de Business Intelligence que suportem as tomadas de decisão dos agentes do Golfe nacional. Ou seja, neste processo de mudança que estamos a protagonizar, damos um enfoque muito especial às dimensões da formação, certificação e inovação como fatores estratégicos para a afirmação e crescimento da modalidade em Portugal. Estas dimensões não são estanques, antes complementares e sinérgicas. São os vértices de um triângulo virtuoso que nos permitirá acrescentar valor aos nossos associados, o que se traduzirá, naturalmente, em incrementos visíveis para os Clubes e Campos, para os praticantes e para a indústria. Os benefícios da mudança serão transversais e globais permitindo encarar o futuro com mais otimismo e confiança.

É justamente tendo em vista estes objetivos que o compromisso de trabalhar em rede e de forma colaborativa continua a pautar o nosso Modus Operandi. Os representantes dos Clubes e campos de Golfe têm tido uma voz ativa no desenvolvimento das medidas que têm vindo a ser apresentadas e, obviamente, têm um papel fundamental na sua implementação.

Estamos plenamente conscientes de que os verdadeiros responsáveis pelo crescimento da modalidade são os Clubes e Campos de Golfe, pois são estes que conhecem a realidade das suas comunidades, são estes que possuem as instalações para a prática desportiva, são estes que têm os recursos humanos para liderar o processo de desenvolvimento da modalidade. À FPG compete desencadear o processo de capacitação dos clubes e campos, tanto do ponto de vista desportivo, como organizacional ou de recursos humanos.

Termino como comecei, reafirmando que prosseguiremos com determinação o caminho iniciado há dois anos, animados por uma famosa frase do General Patton: “Mais vale um bom plano hoje, do que um plano perfeito amanhã”. O facto de tantos estarem connosco dá-nos confiança de que temos um bom plano!

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* Presidente da Federação Portuguesa de Golfe

** Crónica publicada originalmente no suplemento de Golfe do jornal Público de 9 de Abril

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