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2015
Crónica

Que seja um ano de retoma do golfe nacional e com mais jogadores portugueses

Espero que os leitores do GOLFTATTOO tenham tido um Natal Feliz e que aproveitem estas mini-férias para dedicarem algum tempo à leitura (e ao treino do jogo curto). 

Da minha parte aqui vai o meu contributo e quais os meus desejos para 2015.

Começo por recomendar a leitura do artigo, aqui mesmo publicado, do Simão da Cunha. Muito interessante a abordagem sobre o futuro da modalidade, com campos de golfe mais pequenos, menos buracos, menos bunkers, enfim, sem dúvida um tema muito actual e talvez fosse a altura do golfe se adaptar às novas realidades em vez de esperarmos que a nova realidade se adapte ao golfe. Realidade da vida das pessoas que vai desde a cultura da ida aos shoppings, das playstations, dos almoços em casa da sogra, mas também de uma realidade que não podemos descurar que é a de outras modalidades como o padel, o surf, o ciclismo ou simplesmente a corrida ao domingo. Também são desportos de convívio, praticados em apenas uma ou duas horas, saudáveis e, sobretudo, com uma componente FUN.

Então o que desejo para 2015.

Que seja um ano de retoma do golfe nacional. Se é certo que Portugal é um destino de golfe de excelência, com mais de um milhão de voltas jogadas por estrangeiros e com sinais de crescimento sustendado, agora só falta que os números de voltas jogadas por jogadores nacionais aumentem. Não somos 7.000 jogadores, nem 12.000 nem 14.000 somos muitos mais, somos, pelo menos, cerca de 30.000 jogadores. Por favor apareçam, telefonem a um amigo, joguem 9 buracos, é mais rápido e depois comam um bom bife, vão ver que vão ter vontade em voltar a jogar este desporto maravilhoso.

Desejo que os nosso craques do Tour nos dêem uma vitoria, ou talvez duas, no Challenge Tour. Temos qualidade, mas temos de ter paciência, não podemos colocar muita pressão, eles são jovens, estão em fase de crescimento. Eu acredito neste Dream Team de jovens profissionais liderados pelo Ricardo Santos, eles apenas têm que funcionar como uma equipa, vejam o exemplo dos espanhóis ou dos franceses. Comprem uma bandeira portuguesa e coloquem-na no quarto do hotel, vão precisar dela!

Desejo, sinceramente, que a Federação Portuguesa de Golfe desenvolva os projectos que tem no seu plano de actividades. São projectos ambiciosos, quer no plano da captação e formação de novos jogadores, como no apoio à alta competição, aos jovens profissionais, com os participação nos Jogos Olímpicos como grande objectivo.

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