Relação especial com Masters de Augusta National e novo título já na mira

Isto não era nada que ninguém tivesse previsto. Depois de vencer, no início de Janeiro, o primeiro torneio do ano no PGA Tour, no Havai, prometendo assim época de sonho como a de 2015, Jordan Spieth foi-se abaixo. Jogou seis torneios desde então e o melhor que conseguiu foi o 13.º lugar, no passado domingo, no Shell Houston Open, havendo ainda a registar a eliminação nos oitavos-de-final do WGC-Dell Match Play no Arizona. 

Mas alguns analistas previram que esse mau momento de forma nada queria dizer em relação ao seu eventual desempenho no 80.º Masters, o único dos quatro majors que se joga sempre no mesmo palco, Augusta National. É que aqui ele está no seu território. “Gosto deste torneio mais do que qualquer outro”, refere o texano de 22 anos, que no passado domingo perdeu a liderança do ranking mundial para Jason Day. 

Spieth está a jogar apenas o seu terceiro Masters. Em 2014, disputou o título com Bubba Watson nos primeiros buracos da última volta, acabando empatado em segundo com o sueco Jonas Blixt. Em 2015 liderou do princípio ao fim acabando por igualar o recorde do agregado com -18, que pertencia Tiger Woods desde 1997. 

Contando com a volta de quinta-feira na presente edição do torneio, Spieth soma 29 abaixo do par nas suas primeiras 9 voltas no Masters. Por comparação, Woods, que vestiu quatro vezes o Green Jacket, somou -21 nas suas primeiras 9 jornadas em Augusta National como profissional. Dessas 9 voltas, Spieth liderou em 6, e nunca jogou acima do par. Em 162 buracos, fez 48 birdies. 

Sendo assim, devíamos seguir o conselho de Brian Wacker no site do PGA Tour e dizer a Jordan Spieth para simplesmente ficar com o Casaco Verde, juntando-se a Jack Nicklaus, Nick Faldo e Tiger Woods como os únicos jogadores a revalidarem o título no Masters.